quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Mirisola e a rotina

Nada pra se comer, a não ser uns morangos comprados antes de ontem já bem velhos. E uma dor intensa nos pés por conta de cinco horas seguidas de aula (em pé) hoje. Preguiça, cansaço e pé, não necessariamente nessa ordem, não vou descer não.

"Ela não vem. A gente falou em cartas que jamais teriam respostas. A garota queria saber o meu e-mail e o que eu estava fazendo. Eu disse que às vezes ficava romântico e às vezes era apenas um viciado em aspirinas, Nino Rota e barbitúricos fora de moda, tipo benzedrina e sonhos de valsa em papel de celofane. Que gostaria de tê-la ao meu lado. Só isso.
- tenho cep, Cris, serve?"

O trecho acima é de Bangalô, Marcelo Mirisola, que estou lendo agora. Ótimo!

É inverno em Niterói. Que fazer? Hoje saí todo encapuzado e o Sol abriu. Minha cota de idas à Barra está aumentando por conta das aulas. Um porre deixar o velho centro e Renatinha, Sandra, Longarino e o Professor.

Amanhã São Paulo. Curso de diretrizes na Associação Médica Brasileira. Já falei que não nutro grandes admirações por sair da base. São Paulo sem Camila perde metade da graça.



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