quinta-feira, 20 de novembro de 2008

It's a long way

Woke up this morning
Singing an old, old Beatles song
We're not that strong, my lord
You know we ain't that strong
I hear my voice among others
In the break of day
Hey, brothers
Say, brothers
It's a long way


Passei o dia com as crianças aqui em casa, revi O Mercador de Venesa com Laura, estudei um bocado, vi um filme com Liam Neeson muito bom - Busca implacável.
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O dia veio em ondas de alegria e tristeza como todo dia. Vamos indo. Ir é melhor do que parar e por aí vai. Indo.
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No carro, uma antologia pessoal de Caetano Veloso feita alguns anos atrás. Até há pouco tempo, era douto em fazer antologias pessoais pouco óbvias de grandes compositores.
Essa começa com Circuladô de Fulô com Izabel Padovani e termina com It's a long way, com Célia Porto. São duas canções abismais, duas interpretações viscerais. As músicas parecem ter sido feitas para as duas. E tem Regina Machado cantando Esse amor e Fora de ordem. Sou apaixonado pela voz de Regina. Lamento muito que poucos a conheçam. É difícil explicar por que.
Renato Braz deu a versão definitiva para O amor, poema de Maiakovski musicado por Caetano. E Roberto cantando Como 2 e 2, o próprio Caetano e seu triste José. Para Bethânia, reservei O ciúme e Diamante Verdadeiro, e para Gal, a intérprete definitiva da obra de Caetano, Mãe e Luto, duas das mais delicadas. Aquele frevo axé com Vânia Abreu e Marcelo Quintanilha e Cida Moreira com A outra margem do rio completam a coletânea, se bem me lembro.
Ótimo para ouvir de novo e lembrar que houve um tempo.

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