quinta-feira, 5 de março de 2009

A náusea
















A febre, a mialgia, a possibilidade da mãe das meninas viajar com elas para Campos logo no dia que eu vou estar lá, o final depressivo da primeira temporada de Mad Men e esse calor insuportável, minaram meu bom humor e minha vontade de escrever ontem. Fiquei ali flanando entre não ter nada e nada ter. É a pior das horas. As coisas vão perdendo o sentido e dá ânsia de vômito. Mas é só ânsia, porque talvez se vomitasse, poderia levar um pouco desse fel.
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Jon Hamm construiu um Don Draper cirúrgico, preciso e ao mesmo tempo atormentado em Mad Men. O desfecho com dois finais alternativos em que o primeiro era apenas produto da imaginação de Draper foi perfeito.

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Não há gripe que me impeça de estar bem em dias de reunião da Câmara Técnica de Medicina Baseada em Evidências. Uso o resto de mim que não se esgotou. Hoje não foi diferente dos outros dias.
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Depois da reunião, pareço um caco flutuando até a Cantareira. Mais náusea.

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