domingo, 28 de junho de 2009

Só umas coisinhas do domingo

Veríssimo e Ubaldo impagáveis no Globo de hoje. O primeiro destilando veneno nos monoteismos do Oriente Médio e suas consequências desastrosas e o segundo, fazendo o que tem feito de melhor: metendo o malho no senado. Num país como o nosso, é revigorante saber que há um mínimo de gente atenta e com uma opinião sensata sobre a canalhice. Ler João Ubaldo é como estar sendo informado do resumo de tudo que se passa nas coxias da política brasileira. Pérolas dos dois:
......................................................
"O Irã tem pelo menos a desculpa de que o deus dos aiatolás reina sobre uma república. Mas isso é um pobre consolo para quem vive num país em muitos sentidos moderno e com uma cultura notável, e deve se resignar a ser tutelado em tudo - da escolha dos candidatos à escolha da roupa apropriada - por meia dúzia de cléricos com linha direta para Deus."
.........................................................
"O Presidente, que continua a benficiar-se do fato de que a maioria das pessoas presta atenção no que se diz, e não no que se faz e põe nas alturas os que já chamou de ladrão com todas as letras, defende Severino, chama os usineiros de heróis, justifica condutas impróprias à base do "aqui se faz assim", vê denuncismo no zelo pela coisa pública e acha justa nossa carga tributária. Pensando bem, quem não aguenta mais isso sou eu."
.........................................................
O Fluminense fez o que tem feito sempre, hoje contra o Flamengo: nada! Thiago Neves já vai tarde e o time se aproxima cada vez mais da parte debaixo da tabela. Estamos disputando a tabela invertida!
.........................................................
Bonito fez o Brasil. Deu gosto de ver! Eu e Chicó ficamos acesos.
..........................................................
Terminamos a noite na Pracinha das Mães de Miracema assistindo aos meninos do choro. Moreira como sempre, dando aula de bandolim!

Nenhum comentário:

Travado

"Diferente o samba fica Sem ter a triste cuíca que gemia como um boi A Zizica está sorrindo Esconderam o Laurindo Mas não se sabe onde ...