
É dessas coisas de dizer que música e poesia já me salvaram muitas vezes e continuam a me salvar. Que extraio alegria desses acordes que todo dia batem no ouvido. Que é possível que, se não tivesse esses encantamentos, eu talvez nem mais existisse. Que isso é desde que nasci, que a paixão pela música vem antes da paixão pela leitura, antes da paixão pelas mulheres, antes da paixão pela vida.
Entrei em todo site de busca, de venda, de baixa, de tudo que pudesse me trazer o disco. Encomendei aos melhores amigos que viajaram para França, Portugal, América. Procurei em Buenos Aires, Santiago, todo lugar que fui e nada de achar o disco.
Pedi ao Bill aqui da TI que me arranjasse um software que copiasse a música do blog e pelo menos, uma gravação muito rudimentar de Tristalegria eu tinha. Até hoje!
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Conheci José Luis Nascimento Silva recentemente. Apesar da curta convivência, o colega sempre esteve em alta nos meus conceitos, tanto por sua postura quanto por seu conhecer. Mas não passava disso nossa conversa: uma reunião quinzenal com a Câmara Técnica de Cirurgia Vascular. Ficamos amigos. Há 15 dias, José Luis foi a Portugal num evento de cirurgia vascular. Pensei cá comigo: quem sabe ele não acha o disco?
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Nem sei dizer o quanto fiquei alegre quando vi aquele saquinho da FNAC Lisboa na mão do amigo. Acredito que ele mesmo não saiba o bem que me fez. Amandio Cabral está comigo cerca de 6 anos depois daquela resenha. Vale muito pra mim!
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