domingo, 19 de julho de 2009

Guimbas

Minhas filhas estão aqui comigo. Afora o prazer de estar com elas, significa fila de espera para usar o computador e o nôte. Prefiro não arriscar e ficar em atraso com o blog . A não ser agora de manhãzinha, quando elas ainda dormem.
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Na sexta, fui a São Paulo. Fui e voltei em tempo record, restringindo-me a participar da reunião. Fui lendo Woody Allen, Fora de órbita e voltei lendo Aldir Blanc, Guimbas. Gostei dos dois.
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Guimbas é um livro de tiradas, deu pra ler inteiro na hora de vôo. Não é a especialidade do Aldir, mas não deixa de ser um bom livro. O humor corrosivo de sempre
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Muito bom em tiradas foi Leon Eliachar. Adorava seus epitáfios ("de um comunista: foi-se").
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Fora de órbita surpreendeu-me muito positivamente. Woody escreve contos como se escrevesse roteiros de cinema. Dá pra imaginar o sujeito levitando, o outro de terno eletrificado, personagens do seu livro.
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Ontem fui ver Harry Potter com as meninas. Um Potter maduro, sem happy end. O que estou dizendo? Harry Potter é uma fantasia, não passa disso. No quesito interpretação, Emma Watson dá de dez nos meninos.
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Depois eu e Laura vimos Sinfonia de Paris, título insosso para Um americano em paris, obra prima de Gerswhin transformada em cinema por Vicent Minelli e Gene Kelly. Ganhou muitos Oscar, mas não deixa de soar datado como história. Música e dança perfeitos, já o roteiro é meio forçado.
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E no fim da noite, houve o jogo do Fluminense, que prefiro não comentar, mas que, somado aos resmungos da minha mãe e aos desacertos do vélox, fizeram-me pegar a reta e sair correndo em busca de ar fresco no calçadão da Praia de Icaraí.

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