quinta-feira, 2 de julho de 2009

Paraty e seus encantos


De Miracema até a Pousada das Acácias na estrada Paraty-Cunha são 514km, 8 horas, 150 músicas, outras tantas no Ipod da Luisa, que não abre mão de seus rocks, uma parada prum sanduba na Casa do Alemão e outra no Extra do final da Av. Brasil pra comprar água e cerveja. Deu tudo certo na viagem, obviamente terminamos cansados.
Já tinha vindo até a Pousada das Acácias com Letícia há muitos anos no tempo em que a OFF FLIP se estendia a Cunha e tinha o Casarão do Cunha, onde fizemos Curso de Haicai com Alice Ruiz e participamos do lançamento do livro do Hermínio sobre Aracy de Almeida, a dama do Encantado. Bons tempos!
Então, na primeira noite, foi só dar uma chegada em Paraty para olhar a festa e a cidade. Ficou para trás o imperdível show de Rômulo Fróes e Adriana Calcanhoto, mas aqui você tem que optar mesmo. Sempre se perde alguma coisa.
No dia seguinte fomos à mesa de Domingos de Oliveira ouvir sobre separações. Domingos falou das suas cinco separações e de como sofreu muito em cada uma. Apesar do sofrimento, foram fases muito produtivas da sua vida, pois aproveitou todas elas para escrever. Domingos consegue extrair poesia do sofrimento. Tudo que falou foi muito interessante como sempre. E Laura adorou, principamente quando soube que Domingos é pai da Maria Mariana.
Andamos por todo o Centro Histórico, fomos à Casa da Cultura e ao Espaço do Jornal do Brasil, compramos bilhetes para o dia seguinte, comemos pizza numa pizzaria da Praça da Matriz, que possivelmente tem o melhor sorvete de Paraty.
A cidade, que já é linda. fica infestada de gente letrada nessa época. É bom olhar para as pessoas daqui. Mesmo quando vim sozinho, não me senti só. Mas foram outros tempos. Agora é muito bom estar em família.

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