sábado, 22 de agosto de 2009

Farewell



A festa que comemorou os 25 anos da empresa que eu presidi por 10 e "já não vinha aqui há muito tempo" foi, inesperadamente, ótima! Foi muito bom, sentir-me apenas parte do passado de tudo aquilo! Olhar as pessoas e não ter nada de especial em mim: sou eu de novo, sem poder nenhum, uma espécie de eu renascido, eu renovado, eu em que já não importam elogios e críticas. Eu não alvo. Eu não flecha. Sem homenagem nem pedra. Apenas eu. Nada da emoção de ter sido parte daquilo nem de não ter sido! E tive até o desprendimento de cumprimentar um velho inimigo político! Só um, é claro, que eu já não sou mais besta de ficar fazendo concessões.
A verdade é que gostei mesmo. Não me senti nu nem blindado. E a festa estava ótima. Boa comida, banda animada, e meus filhos comigo. Estar inteiro com meus filhos ajudou-me a aprumar e ficar à vontade.
E foi bom cumprimentar e ser cumprimentado por velhos aliados, amigos, pessoas pelas quais, as considerações parecem não ter morrido. Não senti saudade nem vontade de voltar. Mas também não senti aquele asco que me perturbou por muito tempo. Foi muito bom estar ali de novo.

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