domingo, 23 de agosto de 2009

São Vicente é um Brasilim

"Pode facilmente acontecer de um homem fútil tornar-se orgulhoso e se imaginar agradável para todos, quando ele é, na realidade, apenas uma chateação universal."
Espinosa
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Saí de Miracema mezzo triste, mezzo irritado. De onde vieram, não sei. A música foi me aprumando. Meu roteiro de viagem começou com uma coletânea de coladeras que fiz há muito tempo e dei o nome de Carnaval di San Vicente. Voltava as primeiras músicas pelo menos umas 3 vezes. Cesarea, Bonga e a música de Cabo Verde e Angola iam se revezando. Depois ouvi de novo, com mais atenção o disco do Antônio Zambujo, Outro Sentido. É muito bom, especialmente as canções portuguesas. Depois, o ótimo Porta Aberta, do grupo Quatro a zero. Esse maxixe Bafo de onça, de 1896, composto por Zequinha de Abreu, foi um dos melhores achados do grupo. Logo a viagem se tornou interessante e quando parei no posto da Serra do Capim pra abastecer, já era outro!
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Da série Porque não topo mais a vida a dois:

Diálogo em frente ao Mercado Texas aqui da esquina;
Marido: -Vou ali comprar o jornal.
Mulher (com voz irritada): - Pra que comprar jornal??!?! Você não lê!!!!

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