segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Notas de segunda

Estou tentando, com alguma resistência, ler Notas do subsolo. É um Dostoiévski difícil, se é que há algum fácil. Acho que O jogador sintetiza bem a obra do russo e é mais palatável.
Teve uma crônica maravilhosa numa das últimas Carta Capital (estou atrasado duas semanas com a revista) sobre como você não precisa ficar tão desapontado porque não gostou de "A doce vida" ou" Jules e Jim" e outras "obras-primas do tédio", conforme nominado por Tim Lott.
Dia desses, Hélio de LaPeña quase foi linchado porque afirmou ser chata a obra de Glauber Rocha.
Tudo isso é muito relativo, mas só ratifica a boa prática de nos desobrigarmos de ler, ouvir e ver aquilo que não nos interessa só porque se trata de conteúdo aclamado universalmente.
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Os resenhistas é que estão aí pra isso. Nunca li Paulo Coelho, e possivelmente não lerei porque já li sobre, e o que li não me agradou. Mas gostava do letrista, especialmente das coisas que fez com Raul Seixas. É um outro ponto de vista.
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O calor está voltando devagarinho a Niterói, já quase dá pra ligar o ar de noite. Hoje foi uma segunda muito bonita. A barca estava tranquila, o trabalho rendeu muito bem, um dia pleno de normalidades.

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