sábado, 1 de agosto de 2009

Resmungos

Não perca seu tempo vendo "The betrayed". Melissa George deveria ter feito apenas a minha adorada Laura, a anestesista de "Em terapia". De resto, só fez filme B.
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Também não gostei de "Doces Encontros". Quando vi a capa do DVD e a participação da estrelinha Kristen Stewart , de Crepúsculo, pensei logo em Luisa. Luisa tem paixão pelo filme, já leu todas as continuações e achei que interessaria. Depois vi que o filme era dirigido por Mary Stuart Masterson, e a censura era 16 anos. Resolvi ver antes de Luisa. É um filme triste, deprimente, não acrescenta nada a coisa nenhuma. Vai entender!
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Bebi bastante ontem a noite. Muito pra mim hoje em dia são três ou quatro cervejas. Acordei de bode. Toda vez que bebo, tenho que pagar um preço maior do que qualquer ser humano saudável. Considerando que a humanidade está sempre duas doses abaixo do normal (foi Bogart que disse isso mesmo?), meu humor nunca vai chegar ao estado de embriaguez lúcida. Há outras maneiras, tais como criar uma canção de afeto. Melhor, depois de fazer, ouvir. Descobrir que, cada vez que você acha que encontrou a versão definitiva do Adios Nonino, aparece uma outra mais bonita ainda.
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Há muito livro pra ler, o que tem me deixado bastante angustiado. Quando leio essa matéria no Globo sobre a indicação de 13 livros para o Booker Prize e constato que só conheço um autor ( J. M. Coetzee, de quem li Desonra, apenas até a metade - posso estar falando uma calúnia, mas achei enjoado), fico ainda mais preocupado com minha falta de estante.
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Detesto bancos. Só tive dois na minha vida. O Banco de Crédito Real da Amaral Peixoto em Niterói, onde meu pai depositava o dinheiro do colégio e eu ia buscar, e a Caixa Econômica Federal, onde mantenho conta desde que mantenho conta. Não uso cheques, fora nas seguintes situações: aluguel do apê em Miracema, Diô, internet das crianças, contador e terapeuta. Ocorre que aquela maquininha de imprimir cheques está de birra comigo. Tive que apelar para um velho conhecido de Miracema para imprimir cheques dentro do banco, cujas portas tinham acabado de fechar. As caixas foram muito gentis, mas a impressora do banco é certamente pior do que da minha sala na empresa. Minha senha foi teclada meia dúzia de vezes e nada de sair o talão. Detesto bancos. Tenho meus motivos!
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Por mais que eu goste do Tantinho da Mangueira, ele vai ter que esperar um pouco para que eu compre o disco que fez em homenagem ao Padeirinho. O único lugar que você acha para comprar é na Folha Seca na Ouvidor, por módicos (!!!) 39.90.
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Por falar no Tantinho, foi meio decepcionante o disco do João Macacão de serestas. Andava querendo esse disco há tempos depois da participação muito boa do João na caixa do Vanzolini. O repertório é óbvio demais e a voz do João é bastante limitada.
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Para fechar o sábado esse imprevisível Duplicidade. Muito ruim! Um desperdício de Paul Giamatti, Clive Owen e,- vá lá!-, Julia Roberts. Sabe aqueles filmes confusos que vão juntando pedaços e datas até terminar num desfecho feliz? Pois esse nem o desfecho teve! Fuja!
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Glossário dos termos de ontem (a pedidos):
Sebastião Bunda de Fora - é o meu contador, que de noite se transforma em barman e faz o melhor bife da cidade. Também é o único lugar de Miracema onde se pode tomar uma Original estupidamente gelada. Tem esse apelido porque vive pagando cofrinho. Como contador, é um sujeito sisudo. De noite, não perde uma boa conversa.
Celso Barbeiro - é o meu barbeiro desde que me conheço por gente. Desde menino. Tentei fazer a barba e o cabelo com outros no Rio, mas foi um desastre. Anda meio embriagado, de vez em quando dá um talhos na pele, mas ainda continua sendo ótimo barbeiro.
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Eu sei que esse texto está uma merda. Tem dia que só vem a vontade de escrever, nada de resto!

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