quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Alumbramento

"Mais sensato adágio não pode haver do que aquele que adverte que não se diga que dessa água não se beberá, pois ele próprio, já com a junta dos dedos doloridas, mal podia acreditar que tinha feito o pedido de visita e que ia dever favor àquele trampolineiro mal disfarçado."
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Meus dois ou três leitores já devem ter se apercebido de que já comecei a ler O albatroz azul, João Ubaldo.Chegaram, antes de ontem Ubaldo, Saramago e Galera. Ubaldo pede urgência em suas leituras. Eu obedeço.
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Ontem tive um alumbramento que tinha passado desapercebido. Nana Caymmi soprou nos meus ouvidos Violão, o clássico de Sueli Costa e Paulo César Pinheiro, já (bem) gravado por Fátima Guedes. Com Nana, a música passa a ser leveza, cristal. Quando ela vira aquele "não era um tronco qualquer", dá uma sensação de tudo tem um sentido na vida.
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Hoje não estou para cafés. Não me venham com conversa mole. Já falei dos meus amores. Necessito viver um período de árvore (como Manoel). Hoje só a solidão, o abismo e o desespero me fazem companhia.

Um comentário:

Anônimo disse...

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