sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Crimes de autor


Fui à dentista pra chumbar uma panela, como diria Morengueira, e agora fica esse gosto de sangue na boca ainda meio anestesiada.
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Antes disso, vi Crimes de autor, Claude Lelouch, um filmaço. De sorte que o amor levou minha identidade, meu nome, minha dor de cabeça, mas não levou meu bom gosto, nem meu João Cabral, nem levou os filmes. Há muitos para serem vistos e isso independe do amor. O tempo também não passou para Fanny Ardant, que continua deslumbrante.
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Cada dia é um dia e a gente vai tirando da conversa dos amigos, do afeto dos filhos, das boas canções, dos filmes e dos livros, o aprendizado necessário para suportar a dor.

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