quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Por um dia

"Perguntares como é que eu estou, não e quanto baste
Quereres saber a quem me dou, não é quanto baste
E dizeres para ti morri, é um estranho contraste
Nada mais te liga a mim, tu nunca me amaste

Telefonas para saber como vai a vida
E mais feres sem querer minha alma ferida
E assim rola a minha dor pássaro ferido
Que não esquece o teu amor, estranho e proibido

Deixa-me só por um dia
Minha fria companhia

Dizes ser tão actual ficarmos amigos
No teu jeito natural de enfrentar os perigos
Sem saberes que tanto em mim, ainda arde a chama
Que não perde o seu fulgor que ainda te ama

Deixa-me só por um dia
Minha fria companhia"
Jorge Fernando

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