segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Vou vivendo

Depois que voltei a escrever, não imaginava que um dia viesse a preguiça de escrever. Pois ela veio. Ando preguiçoso e sem saber o que escrever. Farei apenas um relato dos últimos acontecimentos para ver se retorno à velha forma.
Estive esse fim de semana em Miracema com meus filhos. Fui ao Bunda de Fora na sexta e ao Sabor e Arte no sábado. Bebi exageradamente no sábado, o que me deixou oco no domingo e meio oco hoje.
Em Miracema, conversei muito com Laura. Até toquei pra ela uma versão de Five hundred miles, do Peter, Paul & Mary. Estamos nos entendendo por música. Laura é tudo de compreensão, generosidade e afeto que se pode esperar de uma filha.
Suportei com dó de mim, esse calor intenso que anda por essas plagas. Está difícil de andar pelas ruas.
Caí no conto do pen-drive falso. Isso vale como alerta. Um sujeito com pinta de marginal estava na Rio Branco esquina com Ouvidor vendendo pen-drives de 32 gb à 50 pratas. Vi, desconfiei, mas não resisti. Pechinchei e ele caiu para 4o. Pendrive kingston lacrado, tudo certinho. Trata-se de um pen drive volátil. Você enche a memória dele depois vai levar para outro computador e os arquivos somem.
Também vi o Fluminense ganhar do Palmeiras, mas nem isso deu-me vontade de escrever. Tenho tido sorte no jogo.
Renatinha baixou hospital com uma cólica renal e tive pena dela. Nunca tive dessas dores, mas já ouvi falar que é a pior das dores. Não é verdade. Paulo Polzonoff já ensinou que a pior das dores é a dor individual. Mesmo assim, estou torcendo para que tudo passe bem rápido e Renatinha volte logo. Faz-me muita falta.
Estou tentando "ir vivendo". Faço por mim o que posso para continuar de pé e ir em frente.
Voltar a escrever depois de 5 dias, fez-me bem. Como Manoel (de Barros), sou mais condizente com o meu escrever do que com o meu existir.

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