sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Apenas atualizando

"Sei tudo sobre concreto. Sobre asfalto. Nada sei sobre flores."
Philip Roth, Indignação.

Terminei de ler Indignação. Dos livros que li de Roth, é o mais pessimista. Nem por isso, deixa de ser sublime. É o melhor livro que leio desde O animal agonizante, do mesmpo Philip Roth. Cristóvão Tezza me aguarda na estante.
Conheci Cristóvão na mesa de autógrafos FLIP de 2006. Tinha lido (e gostado de) Trapo, antes de conhecê-lo. Deixei O filho eterno ser bastante incensado e agora peguei pra ler.
As crises de ausência, o calor insuportável, a mialgia e o esgotamento vêm me perseguindo incansavelmente e até a escrita anda devagar.
Na quarta, eu e Laura fomos ver o Casuarina no Teatro Ginástico. Bons vocais de João Cavalcanti e Gabriel Azevedo, boa cozinha, especialmente o bandolim de João Fernando, mas o repertório muito óbvio prejudica um pouco o andamento. O grupo se sai melhor nas inéditas ou pouco óbvias como na canção que regravaram de Sidney Miller (É isso aí).
Vi Sherlock Holmes e Se beber, não case. A mistura de Guy Ritchie e Conan Doyle dá pro gasto, mas Guy ainda ficou devendo um filme a altura de Jogos, trapaças e dois canos fumegantes. Quanto à Se beber, não case, é uma comédia patética,. Quatro amigos (um retardado, um corno manso, um playboy e um mauricinho) vão para a despedida de solteiro do mauricinho em Las Vegas. Você já deve ter visto essa fórmula contada zilhões de vezes de outras maneiras. Já não dá pra rir muito.

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