segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Edu, Cristóvão, Laura e um fim de semana perdido


"Sim, distraído, quem sabe? Alguém provisório, talvez; alguém que , aos 28 anos, ainda não começou a viver. A rigor, exceto por um leque de ansiedades felizes, ele não tem nada, e não é ainda exatamente nada."
Cristóvão Tezza.

Um ótimo começo para O filho eterno. De início, Cristóvão parece querer dar cunho ficcional à sua própria história, mas isso é só o início, pode ser que mude com a leitura.
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Preciso muito escrever bobagens. Depois de passar três dias na clausura do Hotel Alpina em planejamento estratégico, acho que perdi o condão de escrever bobagens. Prometo não fazer um único comentário sobre esse episódio, exceto que devo ter engordado uns tantos quilos, a custa de uma oferta interminável de brunchs, cofees, etc, além das refeições normais. No mais, tenho que acrescentar, sou homem de mais fazer e menos planejar. Domingo parecia tão esgotado que não saía uma palavra decente da cabeça.
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O que me fez muito bem nesse domingo foi saber que Laura estava aqui pertinho. A presença dela, ainda que pouco tenhamos conversado, preencheu espaços que certamente poderiam ser ocupados por vazio e solidão.
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Disco novo de Edu Lobo na praça já é motivo pra comemorar sem ter ouvido. Notável compositor, Edu tem sido um ótimo intérprete de si mesmo ao longo do tempo. O que mais gosto é o Edu e Tom, Tom e Edu. Interpretações antológicas para a Canção do amanhecer, É preciso dizer adeus, Luisa, Chovendo na roseira, Vento bravo, tudo muito bem arranjado e sem soar repetitivo.

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