sábado, 27 de março de 2010

Miracema

Fiquei mais leve depois que a S10 feridou o asfalto da Serra do Capim e a viagem seguiu mais tranquila. Três finais de semana consecutivos sem vir a Miracema, precisava chegar aqui, rever os amigos e Luisa. E Chicó hoje cedo. E S. desde ontem à noite. Depois de uma ou duas originais e um bom bife no Bunda de Fora, já podia até achar que relaxar é possível.
Esses tempos quentes em Niterói e Rio têm sido difíceis. Dias intensos de trabalho e calor. No final da quarta, cheguei pra Sandra Careirinha e disse que aquele era o primeiro em muitos dias que eu ia pra casa com uma leve sensação da missão cumprida. Tenho saído da empresa devendo trabalho e aceito desafios que sei, vai ser difícil chegar. Mas sempre achei que não se deve reclamar de trabalho quando se tem.
Viajamos eu, Laura e três de seus colegas bailarinos que moram em Pádua. Vim ouvindo meus fados, baiões, Xangô e Chavela, ninguém reclamou. Os meninos parecem já ter sensibilidade para reconhecer boas canções.
Miracema já não tem os arroubos do menino que caminhava pelas ruas atento ao movimento noturno, mas ainda me falta muito.

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