segunda-feira, 12 de abril de 2010

Alcei a perna no pingo

O melhor disco do ano da última semana é Vítor Ramil, Délibáb. Uma delícia! Um disco enxuto, minimalista, em que Vítor compõe milongas para poesias de Jorge Luis Borges e João da Cunha Vargas. Eu que não tinha me animado com Longes nem Satolep (adoro Tambong), estou gostando muito desse.
Também estou adorando ouvir o violinista francês Nikolas Krassik tocando João Bosco. O que o moço faz com a Caça a Raposa é de ouvir a letra do Aldir sem voz .
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Também tenho me comovido bastante com a 3ª temporada de Mad Men. A cena final do primeiro episódio, em família, quando Don retorna de viagem e a menininha tem que explicar porque quebrou a mala do pai, eu voltei duas vezes e depois mostrei pra Laura. É irretocável!
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Teresa Cristina aparece em entrevista no Globo de hoje falando sobre seu novo disco. Devo confessar, tenho todos os discos, mas nunca gostei muito da cantora. Acho a voz sem graça e no palco não rola empatia. Mas Teresa parece estar mudando, como ela mesma diz. Para o novo disco selecionou Maria Joana de Sidney Miller e A história de Lily Braun de Chico e Edu. Como assim?? As duas têm sido gravadas por metade da MPB nesses últimos tempos. O que mais se pode acrescentar à essa ou àquela? Não sei não, mas esse repertório, aliado às participações de Marisa Monte e Caetano Veloso, está deixando a sensação difícil de acreditar que vem coisa nova aí.

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