sábado, 10 de abril de 2010

Milongas em Campo Grande

Liguei pra Chicó logo que ouvi o apito final. Saudades do menino e imaginei que ele pudesse estar tão sofrido quanto eu. Concluimos que foi melhor assim. Depois, passar vergonha contra Flamengo ou Vasco ia ser pior. Foi bom ter perdido logo para o Botafogo. Ouvi o jogo na rádio CBN com comentários de Luiz Mendes e Gerson. Estava com saudade dos bons comentaristas do rádio. Sou do tempo em que João Saldanha comentava, Jorge Curi narrava. Outros tempos. Hoje dá vontade de colocar a televisão no mudo só pra não ouvir o besteirol.
O Fluminense precisa mudar pra poder querer alçar qualquer coisa esse ano que não seja a luta contra o rebaixamento. Lamentável.
Enquanto isso, eu vou terminando essas inacreditáveis vinte e quatro horas-aula em Campo Grande.
Quem inventou a pós graduação de fim de semana, não deve ter pensado um minuto no professor. E eu que nem professor sou, não sei onde estava quando topei essa parada. Mas é bem possível que me convidem de novo e eu tope. Tenho sido de uma incoerência terrível com minhas convicções. Adoro ser assim. Teve um sábio que disse que a coerência é um atributo dos imbecis. Acho bastante coerente!
Campo Grande está fria. Imaginei encontrar tempo quente aqui. A primeira impressão é de uma cidade bem planejada, sem grandes belezas naturais.
Posso estar escrevendo bobagem (afinal, é só o que escrevo!!) pouco saí além de hotel e curso.
Andei ouvindo Vítor Ramil um bom tempo hoje. Uma música milongueira que trouxe ótimas recordações.
O Hotel Jandaia ganha 1 A no Lima score. Mas tudo aqui é muito impessoal como em qualquer hotel.

Nenhum comentário:

Travado

"Diferente o samba fica Sem ter a triste cuíca que gemia como um boi A Zizica está sorrindo Esconderam o Laurindo Mas não se sabe onde ...