domingo, 25 de abril de 2010

Altos e baixos no São Jorge

Não foi um feriado fácil.
Apesar dos esforços de S., da proximidade dos filhos e do conforto miracemense, na maior parte do tempo estive reflexivo e casmurro.
Feriado de uma perda insubstituível. Pela segunda vez no ano, retornei a um velório e a um enterro. Logo eu que nunca vou a um nem outro, agora só faltava virar rotina.
Motivos para resmungar não faltaram: a invenção de um novo imposto, a depressão depois de uma ou duas cervejas, o cansaço crônico. E pior de todos eles: o Claro 3G.
Também não fui muito feliz na escolha dos filmes. Gosto de ver filmes açucarados com S.. Escolhi esse Eu odeio dia dos namorados. Tinha achado Casamento Grego interessante e resolvi retornar à atriz. Horrível! Passe longe dele na locadora!
Também vi Distrito 9. É um filme interessante, mas não sei se era o momento de vê-lo. Não é nada animador.
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Mostrei pra S. a Serenata de Schubert na versão de Artur Nestróvski. Foi um momento de rara delicadeza,
Jantamos em familia ( eu. S., Luisa e Chicó), num lugar afastado da cidade que lembra o silêncio de Odete Lima.
Estive à disposição do Jadim a maior parte do tempo, e de alguma forma servi para tornar menos dolorosa a perda do Wilder .

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