sexta-feira, 21 de maio de 2010

Lie to me


Depois que Kellen e Renatinha voltaram a comentar, posso voltar a escrever. Achei que o blog estivesse abandonado.
Nesse meio tempo, trabalhei, fui e voltei a Três Rios, não fiz nada além do habitual. Nenhuma centelha de novo.
Uma velha amiga, leitora do blog, fez um comentário tão grande sobre o último texto que não coube no blog, virou mensagem. Reproduzo aqui a essência, sem pedir licença: "Não gosto quando leio no blog que está perdido sem saber quem é, vc é uma pessoa normal, que teve um ótimo fim de semana com os que gosta e retornou a vida real que é trabalho e rotina. Não pensa muito, curte as coisas boas e deixa as outras de lado."
Muito bem. Essa crise de identidade ocasional é de fato, um incômodo retumbante na minha vida. Quando a vida passa a ser quase 100% racional, ou seja, quando você está definitivamente velho e lhe faltam as travessuras do menino e você começa a descobrir o quanto é chato, vão se adiantando os dias sem que você perceba, os anos sem que você perceba. É preciso se superar para aceitar o normal ou seja: curtir as coisas boas e deixar as outras de lado. Mas prometo tentar. Esse fim de semana por exemplo tenho quase toda a felicidade do Mundo comigo. Laura e Luisa estão aqui em Niterói.
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Terminei a quinta temporada de House e a primeira de Lie to me. As duas possuem semelhanças. Ambas são centradas em personagens solitários, geniais no que fazem, mal resolvidos nos afetos. Mas Hugh Larie leva vantagem sobre Tim Roth no quesito carisma. E Lie to me é bem mais enxuta, restrita ao universo de quatro personagens. Não sei notícias de novas temporadas, pois raramente vejo TV a cabo, mas torço pra que Lie to me continue. E achei um primor o episódio de House em que Kutner se suicida.

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