sábado, 22 de maio de 2010

Rubens Correia

"Imaginem aquele encontro: duas pessoas no limite de sua solidão e do desespero, que por acaso se encontram cara a cara e reconhecem um no outro a fraternidade de uma mesma angústia, de um mesmo sofrimento, de uma mesma solidão"
Louis Althusser


O Teatro Glauce Rocha tem uma importância histórica pra mim: por volta de 1993, eu vi "O futuro dura muito tempo", baseada na obra de Louis Althusser. Voltei ao Teatro algumas vezes, mas nada me impressionou tanto, nem em nenhum outro teatro que já fui, quanto à atuação de Rubens Correia. Rubens superou tudo que eu imaginava de brilhante no teatro.
Ontem voltei ao Teatro Glauce Rocha. Fui com as meninas ver O amante do girassol. Impossível entrar naquele teatro e não lembrar de Rubens.
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Custei um pouco pra convencer as meninas, mas acabaram por ceder. Hoje em dia, não é muito fácil seduzí-las com minhas canções de afeto, como há anos atrás. Acabei me arrependendo . O Amante do girassol é um lamentável equívoco. Cercado de poesias e citações, Daniel Lobo vai tecendo uma performance teatral costurada pelo piano de João Carlos Assis Brasil, mas não consegue emplacar. A meu ver, ficaria melhor se fosse somente uma récita de píano e voz.
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Por outro lado, uma grata surpresa foi esse filme O mensageiro. A história de dois oficiais (Ben Foster e Woody Harrelson, incumbidos de notificar aos familiares dos soldados da morte deles em combate. Achei mais interessante e mais rico do que Guerra ao terror e a performance de Woody Harrelson é das melhores que vi no cimema neste ano.

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