domingo, 23 de maio de 2010

You Don't Know Jack

Esse filme deveria passar em horário nobre no lugar da novela Passione (aprendi o nome ontem), para provocar uma discussão mais abrangente nesse país, em que se abusa amplamente da distanásia a troco do dinheiro sujo da indústria. É uma das atrocidades do modelo fee for service de pagamento de serviços médicos hospitalares, que valoriza a máquina ligada mais tempo, os remédios de última geração que não prometem nada e o sofrimento prolongado e inútil dos familiares.
Jack Kevorkian, interpretado aqui por Al Pacino (alguns dirão caricato, eu achei brilhante), foi um controverso defensor e prático da eutanásia no estado de Michigan. Teve que enfrentar a sociedade (médica e local), a justiça e o fanatismo religioso para defender suas convicções. Acabou preso.
Não conheço a história além do filme, mas pelo que vi, Jack Kevorkian parece um homem à frente do seu tempo, e sua história, uma reflexão sobre a delicada relação de considerar vivo, aquilo que já está morto.
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E o Fluminense perdeu mais uma. Dessa vez até que não jogou mal. Perdeu pelo frango do goleiro Rafael, pelo erro da cabeçada do Fred e principalmente pela roubalheira do juiz Leonardo Gaciba, que anulou um gol legítimo. E mais, em toda a minha vida de peboleiro, eu nunca vi um juiz dar um pênalty e depois voltar atrás. Ontem foi a primeira.
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Um final de semana inteiro bem vivido pode ser comprometido por 15 minutos de desacerto. No inverno, tudo dói mais.

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