segunda-feira, 14 de junho de 2010

Filmes e canções


Atravessei a Baía ouvindo Marie Trottoir, Martha Wainwright, belo disco, belo acordeon, triste Baía de Guanabara. Eu vinha lendo a crônica de Felipe sobre separações e não me cansava de voltar à canção.
Esse final de semana, deparei me com o sombrio Sedução (Cracks). Acho pouco provável que vá indicar esse filme pra quem quer que seja. Eva Green faz uma mulher supostamente à frente do seu tempo num colégio interno de garotas. O resto da história, dirigida pela filha de Ridley Scott, é meio mais do mesmo.
Também vi, com atraso de alguns meses, Abraços Partidos, o último do Almodóvar. Sem contar que é sempre bom ver Penélope Cruz em qualquer papel, o filme não é dos melhores Almodóvares que já vi. O pior Almodóvar ainda é um ótimo filme. O diretor sabe lidar com sentimentos perdidos.
Há alguns anos, na fila do CCBB, encontrei Alfredo Del Penho . Na espera pelos ingressos, batemos um ótimo papo sobre música. Hoje se pudéssemos renovar esse papo, eu ia comentar sobre a participação inusitada dele no disco de Chico Sales. O disco do forrozeiro é de um bom gosto surpreendente no quesito pesquisa de repertório. Os dois cantam junto uma das canções mais bonitas de Jessier Quirino: A cumeeira de aroeira dessa casa grande. Só por terem trazido a música para o Rio, já vale o disco.

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