segunda-feira, 5 de julho de 2010

Do presente que foi prometido pro ano seguinte

Que dia! Voltar à ativa depois de uns míseros dias de folga exige que o fôlego esteja redobrado, a paciência num limiar aceitável, a paz esteja de ronda. Não foi bem assim o meu dia. Confuso às vezes, complicado em outras, sobrevivi. O saldo final é razoável, mas estou esgotado como se tivesse trabalhado uma semana inteira. Como se já fosse sexta. E ainda é segunda! Espero que o resto vá na urina.
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Com o humor comprometido e o cansaço batendo a porta, pouco ouvi do meu shuffle., mas já me deu dois resmungos: um disco comemorando 100 anos de Adoniran e vai Zélia Duncan se meter a cantar Tiro ao álvaro, canção esgotada por Elis Regina, sem permissão para que ninguém ouse interpretá-la novamente. E o novo disco de Antônio Vilerroy (José) tem bons momentos, mas aí ele se mete a regravar Felicidade, do Lupicínio. Como assim? Procure na sua estante a bela versão do Quitandinha Serenades ou mesmo a do Caetano, mas quem vai buscar essa inadequação se quiser ouvir Felicidade?
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Do pouco que ouvi, me pareceram interessantes os discos de duas novas cantoras: Andréia Dias (vol. 2) e Tatiana Parra (Inteira). Tatiana faz uma boa versão de Testamento, de Milton e Nelson Ângelo. O melhor mesmo foi reouvir essa canção tão cara pra mim. Ainda soa fresca no meu ouvido.

2 comentários:

Unknown disse...

A semana vai melhorar, estou chegando...rsrsrs

Francisco Lima disse...

E não é que melhorou mesmo!!!!

Travado

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