terça-feira, 13 de julho de 2010

Pra onde vão as super-sônicas?


De Paulo Moura, falecido ontem, o que me deu mais prazer em ouvir foi o Samba da Latada, que gravou em dueto com Josildo Sá. Paulo Moura desmistifica a santíssima trindade do forró: sanfona, zabumba e triângulo, para introduzir um clarinete macio e gostoso de ouvir e dançar. Também me lembro com saudade da participação de Paulo no disco que Ney Matogrosso gravou com Arthur Moreira Lima. E do disco Paulo Moura e Ocidadocê cantam Dorival Caymmi, que tem a gravação de Sargaço Mar mais bonita que já ouvi. E também da regravação do repertório dos oito batutas em 98. Tenho outras recordações, mas essas são as que mais me encantaram.
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Tarefas ainda no aguardo de dias melhores:
  • Ler com atenção o novo código de ética médica, na área que eu milito é fundamental.
  • Começar a leitura de 2666, Roberto Bolaño, o livro é um calhamaço, eu já tinha determinado que só leria livros de até 400 páginas, mas Bolaño é outra história.
  • Voltar a Buenos Aires, dessa vez só a passeio e percorrer as ruas do centro atrás dos melhores discos de tangos e músicas latinas.
  • Visitar o Seu Amado, meu padrinho de três casamentos, cada vez mais ermitão do Morro da CEAB em Miracema.
  • Examinar minhas milhas no site da TAM com a Renatinha.
  • Viver cada dia como se fosse o penúltimo.
Obs: os dias passam iguais, implacáveis e os projetos vão ficando só projetos e só transformam em ação porque/quando o tempo permite.
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Eu devo ter sido um dos milhares de leitores que ajudaram a afundar o Jornal do Brasil. Leitor assíduo dos anos 80 e 90, ultimamente só comprava às sextas para ler o Tárik e a Revista de Programa. O Globo levou a maior parte dos bons cronistas do JB, mas deixou o Tárik lá. Não há informação mais correta e bem encaminhada em música brasileira do que as super-sônicas do Tárik.

Um comentário:

Unknown disse...

5ª, sem falta. Bjs

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