domingo, 11 de julho de 2010

Strekelenburg


Amanheceu uma chuva fina em Niterói, fui levar Laura no colégio. Domingo é o único dia em que posso fazê-lo. O fim de semana tem sido como têm sido os fins de semana em Niterói nos últimos anos: locadora, filmes, séries enlatadas, carboidratos, sedentarismo.
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Voltei a assistir House e Lie to me. Desta vez, Gregory House passa um episódio duplo (e chato) numa clínica psiquiátrica. Longo demais. Parece uma caricata tentativa de refilmagem de Um estranho no ninho. E Hugh Laurie parece pouco a vontade nesse House arrependido.
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E a Espanha ganhou a copa. Vi com uma farta dose de coragem o jogo inteiro. Burocrático, violento, cheio de nomes esquisitos, do tipo Strekelenburg, Iniesta, Vander Vários, não dá pra torcer. No meio do primeiro tempo, um miracemense pergunta se está se instalando uma nova ordem no futebol mundial e Casagrande compra a pilha: Está sim! Como assim? Nova ordem com esse joguinho fechado!?!? O futebol acabou?
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Vi igualmente com farta dose de coragem, o filme Anticristo, Lars Von Trien. Já tinha começado duas vezes e não passava dos primeiros minutos. O que é aquilo? A que veio? É um filme doente, sem pé nem cabeça. Charlotte Gainsbourg consegue salvar o filme do abismo.

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