sábado, 31 de julho de 2010

Só não acho justo

Atrás de meus olhos dorme
Uma lagoa tão mansa
E o céu que trago na mente
Meu vôo jamais alcança
Há no meu corpo um incêndio
Que queima sem esperança
A própria terra que piso
Vira um abismo e me come
Corre em meu sangue um veneno
Veneno que tem teu nome.

Ferreira Gullar

Optei (mal) por ficar só em Niterói neste fim de semana longo. Sem Laura pra cuidar (eu dela e ela de mim), que faço aqui?
A mesma velha rotina de só ter um único programa praticamente: ir às Casa Sendas comprar biscoitos. Eu sei, Marcos Sacramento está no Rival, mas logo hoje que estou (pra variar!) sozinho (!?), mas logo na hora do jogo do Fluminense(!?).
Resolvi que não dava pra ficar encarquilhado em casa o dia inteiro e fui ao shopping. Há muitos anos, adorava ir ao shopping, especialmente o Barra Shopping. Na época, ainda não existia compra virtual. Agora perdeu a graça, dá pra comprar tudo sem sair de casa.
Almocei uma batata no Beluga e subi até ao cinema. Como já resmunguei aqui muitas vezes, ir ao cinema em Niterói costuma ser furada. Cheguei no Cinemark Plaza e minhas opções eram: filmes infantis, Salt e Encontro Explosivo. Arrisquei Salt. Deveria ter ficado com algum infantil.
Hoje em dia com todos os recursos de TV HD, blu-ray, pra ir ao cinema tem que ser coisa muito boa. E Salt nem é dos piores. É só mais um filme de ação, é só mais um com Angelina Jolie. Dá pra ver. Dava pra ter visto em DVD ou blu-ray daqui uns dias.
Como esse A estrada, que vi ontem. Mais um filme sombrio sobre o pós fim do Mundo. Passa o tempo e a gente nem repara.
Passa o tempo e a gente nem repara. E ainda agradece.....

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