sábado, 28 de agosto de 2010

Fuga nº 1



Era sábado de manhã em Niterói e prenunciava-se um dia daqueles solitários e cheios de filme, internet e chocolate branco. Achei que era hora de sair dali. Pesei de um lado, namorar um pouco, rever amigos, levar Laura, almoçar com a família, e de outro, o túnel do carpo, o cansaço de uma viagem de dois dias, a possibilidade de ficar quieto, e achei melhor pegar a estrada pra Miracema. Na estrada, deliberei: dessa vez não vai dar pra Chicó e Luisa, semana que vem é feriado e haverá mais tempo. Vou ficar por conta de S. e dos amigos. De noite, jantamos no BDF com Jadim, Alex, Teresa e Gisele. Jantar de ótimas conversas, era disso mesmo que eu precisava. Rever amigos é muito aconchegante. Principalmente esses para os quais, a conversa é sempre desarmada, de igual a igual e você é só você mesmo e não há qualquer compromisso estético ou conflito de interesses. Foi ótimo ter ido. Valeram todos os riscos!
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Breaking Bad está entrando para o rol das grandes séries que já vi. É meu novo vício. A crueza da narrativa, a atuação estupenda de Brian Cranston, a construção intempestiva do anti-herói, tudo parece funcionar muito bem. Vejo séries desde que Letícia morou comigo e me introduziu Friends. Adorávamos ver e rever aquelas bobagens. E até hoje pego aleatoriamente uma temporada na estante e vejo um episódio.
Poderia listar as séries que mais gostei, e talvez desse um longo post, mas hoje está um dia preguiçoso. Devagar eu vou entregando meus outros vícios.
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Tomara que o Fluminense tenha aprendido as lições de hoje: a) não se joga com jogador sem ritmo e desinteressado (Belletti); b) não se perde pênalti (Washington) e c) não se frangoleja em jogo de campeonato (Fernando Henrique). A ocorrência dos três fenômenos deu nesse empate em casa com o São Paulo. Preciozíssimos pontos perdidos.

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