quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Lugar ótimo pra falar de bioestatística.

É meio sem graça ir sozinho a um evento de farmacoeconomia num iate. É meio bizarro discutir biosimilaridade, trombose venosa profunda e estudos de não-inferioridade às 21h no Pink Fleet, de frente pra Baía e pra Marina da Glória. É improvável ficar comovido como o diabo mesmo que te ofereçam os melhores canapés e coquetéis da cidade e a Lua esteja a pino. Mesmo assim peguei um táxi e fui. Desde muito que eu não saio de casa à noite aqui no Rio. A solidão foi trazendo o ócio para dentro de casa e depois que chega, é difícil sair. Infelizmente, não são eventos como esse que vão me convencer do contrário. Mas até que deu pra apreciar.


Mary e Max foi a melhor coisa que me aconteceu nessa semana de agosto. A outra foi o mashmalow do Hotel Atlântico Búzios, muito parecido com o que Luisa faz de vez em quando. A terceira, obviamente, foi o time do Fluminense.
O filme, dirigido por Adam Eliot (??), conta a história da amizade de uma menina australiana de 8 anos e um novaiorquino de 44. A amizade percorre a vida dos dois pela ECT. Numa crítica que li, é classificado como desenho desanimado, por tratar de solidão, depressão e outros abismos. Não sou crítico, mas vou acrescentar mais um dado interessante: é dublado com perfeição por Phillip Seymour Hoffman e Tony Colete. O que mais me chamou a atenção é que é um filme carregado de humanidades, destituído de maniqueismos e fácil de gostar. Não perca!

Um comentário:

kellen disse...

eu também adorei mary and max, imperdível.

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