segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Um bom lugar pra morrer

Mudei. Acho que foi a 520ª mudança na minha vida, mas agora vai de vez. É ali que pretendo passar o resto dos meus dias. Uma casa de tamanho médio com quintal pequeno e quarto aconchegante no Centro de Miracema. Eu queria a casa do meu avô, mas essa já venderam. Corta meu coração falar sobre a casa do meu avô, mas essa já venderam. Dá pena de mim não tê-la comprada, mas que fazer? Foi vendida e pronto!
Já pedi ao meu arquiteto que espalhasse prateleiras por toda a casa pra ver se abrigo minha biblioteca. Tem espaço para muitas estantes.
O primeiro final de semana na nova casa foi de altos e baixos. Sexta de noite foi indiscutivelmente o melhor de muitos dias dos últimos dias. Começou no Bunda de Fora e terminou na cama. Uma noite irrepreensível!
Depois, alguns aborrecimentos ameaçaram o sábado, que terminou em casamento e aniversário. Há muitos anos que não ia a um casamento, mas era de uma velha amiga, daqueles que não dá pra não ir. Fui. Aguentei pastor, o pai nosso em rítmo soul, duas horas de blá blá blá, mas só de ver os olhos felizes da noiva, valeu pela ida.
No domingo, a coisa meio que se agravou, achei que era hora de voltar pro Rio, tive um rompante número 2 e só me dei conta quando já estava no apartamento em Niterói.
Tomei um bom banho, deitei e vi o "água com açucar" Casa comigo. Eu estava mesmo precisando de água com açúcar.
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Hoje trabalhei normalmente. Foi um dia sossegado pra trabalhar. Almocei com Cláudia Reis no Tarantino. Os extremos interiores foram acertadamente trocados pelo equilíbrio litorâneo.

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