domingo, 20 de fevereiro de 2011

Confuso

Viajar no carnaval tem sido uma tradição familiar de muitos anos. Aos poucos, as meninas foram indo e agora parece pesar uma tonelada decidir. Principalmente num fim de semana confuso e solitário numa Niterói queimando. Mesmo assim criei coragem e fui ao Supermercado Guanabara renovar o estoque de latas de cerveja e refrigerante. Foi assim que começou o meu venerável final de semana.
Que importa tudo isso? A maior parte do tempo, vaguei vazio entre quarto e sala. Ontem de tarde, ainda deu uma pane elétrica na rua e o ar teve que ser desligado. Lembrei do aperto que passei em Buenos Aires.
Foi nesse cenário, com ventilador de teto precário, que vi o Flumimense pagar o primeiro vexame de 2011: perder nos pênaltis para o Boavista. Muricy Ramalho parece estar confuso, escalando o time de forma diferente cada vez que joga. Assim não há padrão que aguente! Tinha combinado de ligar pra Chicó depois do jogo, mas não tinha muito que falar.
Depois, tirei da estante empoeirada, pra minha felicidade momentânea, Nome Próprio, de Murilo Salles. Leandra Leal estraçalha! Ela vale o fime.
No fim da noite, Didi me manda um torpedo dizendo que estava com saudade. Respondi que não tinha nada pra dizer. E não tinha mesmo! Na verdade, queria estar lá com ela, mas nem isso saía da minha guela seca.
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Na sexta em São Paulo, meu único prazer foi uma passada rápida na Livraria da Cultura da Paulista. Hoje não há lugar melhor no país para se comprar livros e discos. Espero que a loja do Rio inaugure logo. Aqui só tem a Arlequim, que pode competir em qualidade de repetório, mas o preço é estratosférico.

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