quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

O amor e outras drogas

Não se pode esperar nada de um filme que faz apologia da indústria farmacêutica e serve de propaganda para majors como Pfizer e Lilly, mas O amor e outras drogas tem seus encantos. A começar pela protagonista, Anne Hathaway, que merecia pelo menos uma indicação para o Oscar pela interpretação de uma moça que se descobre prematuramente com Doença de Parkinson. O filme consegue ter uma beleza plástica leve e consistente, sem apelar para clichês pornográficos. É mais provável que esses personagens e essa direção tivessem saído de uma obra de Fernando Porto do que o pálido As cariocas. Melhor para nós, os muito românticos, que comédias como essa continuem a preservar o gênero tão vulgarizado por Jenifer Aniston e companhia.
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O Camelódromo da Uruguaiana voltou a operar a plenos pulmões hoje. O centro perde um pouco a graça sem aquele burburinho calorento.

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