Geraldo Azevedo está lançando um novo disco, uma espécie de song book do Rio São Francisco. Foi a melhor coisa que fez nos últimos anos. Natural de Petrolina, Geraldo banhou muito nessas águas que agora canta.
Há grandes acertos no disco. Por enquanto o que mais me agradou foi a parceria de Geraldo e Moraes em Petrolina e Juazeiro. Um xotezinho manso, que brinca com as cidades e o Rio. Mas há Roberto Mendes (na supra citada Francisco, Francisco), Fernanda Takai, Maria Bethânia e até Ivete Sangalo que resolve ser e acaba conseguindo ser uma boa intérprete em O ciúme.
Conheci Geraldo em 79 do disco Bicho de sete cabeças, um clássico nordestino. Foi um dos discos que furaram na vitrolinha. Depois acompanhei a carreira do cantor nos anos 80 e 90, assisti a alguns de seus shows e acho que são antológicos o trio de discos que ele fez para a gravadora Ariola: Inclinações Musicais, For all para todos e Tempo tempero. Adoro a vitrine de lps que tem na contra- capa de Inclinações musicais. E o fato dele ter misturado Um dia (Caetano) com Vem Morena (Gonzaga), e de ter feito a cinematográfica Você se lembra.
Geraldo é de um tempo secreto, em que eu era feliz e não sabia.
sexta-feira, 8 de abril de 2011
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