quarta-feira, 6 de abril de 2011

Trabalho e música

Preciso de um qualquer tempo no meu quarto escondido nos fundos da minha casa em Miracema. sem rede, sem tv a cabo, sem responsabilidade. Um tempo pra mim. Aqui nem consigo mudar o disco. Emendei de novo as três temporadas de Deadwood para não ter que escolher nada. Até escolher está difícil. Bem, é verdade, Deadwood é muito bom e vai prendendo a gente. Tentei ver o Cisne negro, mas os primeiros 40 minutos são tão deprimentes que desisti ali. Voltei para Deadwood.
Hoje só consigo ser alcançado por trabalho e música. eve ter sido aí que apareceu esse disco novo da Virgínia Rosa. Gosto de Virgínia Rosa desde Batuque, acho que seu primeiro disco. Ao longo desses anos, interpretações marcantes de Pressentimento (no cd A voz do coração) ou Você passa eu acho graça (Ataulfo Alves, 100 anos) foram deixando uma ótima impressão da cantora. Esse novo, de voz e piano, gravado com Geraldo Flack, não deixa de ser um bom disco, mas peca muito pelo excesso de obviedades. Duvido que alguém que queira ouvir Maria, Maria, vá puxar da estante o disco de Virgínia, quando há tantas gravações clássicas. Em todo caso, Virgínia merece crédito. Poderia vir ao Rio lançar o disco. Ao vivo, a interpretação deve crescer.

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