domingo, 15 de maio de 2011

Do meu fruto sem cuidado que ainda verde apodreceu

A mesa posta com afeto e comida farta, aqueles ritos de conversa franca e honesta que já não se vê por aí. Ontem fui almoçar na casa dos meus pais. É assim há mais de 50 anos. Inevitável um sentimento misturado de inveja e orgulho de como eles passaram por todos esses anos e continuam ali, enquanto eu, dispersivo e andarilho, nunca paro em lugar algum.
A couve fresca, o lombo assado, um feijãozinho manteiga e uma batata corada de aguar a boca só de ver. Que vontade de ser o menino de novo! O menino, que nem notava direito o quanto era saudável aquele almoço em família.
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De noite, a turma se reuniu novamente pra chorar lá em casa. Dessa vez sem o Moreira foi mais samba do que choro. Nada que atrapalhasse nossa rotina de dividir violão, conversa e tomar alegria!

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