quinta-feira, 19 de maio de 2011

Eu gosto muito de fazer pastiche

Gosto de Mário Bortolotto. Dos poemas e das peças. Li e assisti alguns. Adoro suas trilhas. Escrevi pra ele pedindo as canções de Hotel Lancaster há alguns anos, ele respondeu que ia mandar e até hoje nada. Isso justifica a minha corrida à Livraria da Travessa para comprar Canções para tocar no inferno, seu último livro. É uma coletânea de canções selecionadas pelo DJ Bortolotto. Para cada uma delas, ele conta uma história. Congelei o livro por alguns dias, mas ontem fui dar uma arrumada na bagunça e dei de cara com ele. Levei pra ler na Barca. O primeiro conto, em cima da música Stand by me, é desapontador. Se a proposta era escrever alguma coisa totalmente desvinculada da canção, ele conseguiu. Mas o conto não dá em nada. É gratuitamente grotesco. Espero que melhore daqui pra frente.
.......................................................
Uma coisa semelhante está fazendo uma velha conhecida de blogs, Camila, em seu blog novo, em parceria com Agenor de Lorenzi: Escrevendo de ouvido. Ele faz um arranjo pra determinada canção e ela escreve qualquer coisa em cima do arranjo. É bonitinho, mas falta um pouco de sal. Ela vai chegar lá. Espero que Mário também.
........................................................
Gosto dos filmes de Lars Von Trien. A começar por Dogville, que acho irrepreenssível. Aguentei as maluquices dele em Anticristo e aguardava Kirsten Dunst em Melancolia. Mas esse negócio do sujeito declarar que simpatiza com Hitler é absolutamente tosco. O cara é louco de pedra. Começo a desconfiar que aquilo tudo é pastiche.
........................................................
A melhor coisa que aconteceu na televisão desde Boardwalk Empire é Game of Thrones. Para ver muitas vezes.

Nenhum comentário:

Travado

"Diferente o samba fica Sem ter a triste cuíca que gemia como um boi A Zizica está sorrindo Esconderam o Laurindo Mas não se sabe onde ...