sábado, 1 de outubro de 2011

O metro nenhum



"Pensa
a memória da fonte
de onde a água não
jorra
faz tempo

A fonte de onde
jorra
a maravilhosa não água
do esquecimento"

Francisco Alvim, O metro nenhum

A ponte aérea nunca passou tão rápido. Larguei o jornal de mão e as atenções de um casal de jovens que sentara ao meu lado para me concentrar na leitura d'O Metro nenhum. Vim de São Paulo maravilhado a ponto de recomendar enfaticamente: corra até a próxima livraria e compre o livro de Francisco Alvim antes que se esgote. Porque livros como esse são tão encantadores que deveriam ser contagiosos e se esgotar rapidamente. O metro nenhum é uma fonte inequívoca de busca e compreensão do binômio poesia e vida.
De São Paulo, também trouxe Mariana Aydar (foto), Cavaleiro selvagem, aqui te sigo. Pela versão despojada e tangueira de Vai vadiar, sem no entanto comprometer sua linha melódica, o disco promete. Gosto da cantora, filha do Manga. Não poderia ter uma genética tão favorável!
E ainda de São Paulo, uma piora da minha rinite, uma decisão adiada e uma esperança de que dias melhores venham logo.

Um comentário:

Márcia disse...

Dias melhores já chegaram, já era hora...

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