terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Cinco acontecimentos de 2011

"Eu sou uma voz, eu sou uma figura
Sou o meu sonho de o ver realizado
Hoje eu descobri o mais incrível
Sou quase inacessível
Estou tão longe dessa estrela...

E um dia tem muitas horas
Muitas horas, muitas horas...
Viver é esbarrar com elas e senti-las
No quarto, no espelho, no colchão
A minha solidão
Não deixa que elas me toquem

Estrela não tem luz própria
Quase ninguém sabe disso
Eu sinto muita saudade
Do brilho dos meus amigos
Sinto falta de você
Seu eu pudesse querer
Queria você comigo"

Fátima Guedes


Foi um ano especial esse 2011. Parece que os anjos desceram para abençoar meus 50. Cheio de desafios profissionais, quando eu imaginava já ter estagnado, demonstrações explícitas de afetos reciprocos com meus amigos, muita poesia e música o tempo todo e uma surpresa encantadora já no final. Deu tudo certo, destacar cinco também aqui não será fácil.

1) Meus cinquenta em Odete Lima com meus amigos - foi lindo! Os daqui se apressaram em concordar com viagem longa, hotel de segunda, cansaço, e foram todos. Já foi o melhor presente. Mas também os de lá não pouparam nenhum esforço para abençoar minha data. Foi tudo muito perfeito, muito mais do que mereço.

2) Meu primeiro livro - fruto de um trabalho de quatro anos a cinco mãos, me deu um prazer enorme compartilhar os estudos que produzimos. E uma ótima repercussão.

3) Minha aproximação com meus filhos - sinto meus filhos cada vez mais pertos de mim. Um amadurecimento que tem se traduzido em música, literatura e afeto. Principalmente afeto, recíproco, sedimentado, renovador.

4) As meninas de Miracema e seus amigos - o que era para ser uma despretenciosa reunião de amigos, acabou tomando um vulto de proporções deliciosamente gigantescas. Rever aquele pessoal todo foi o acontecimento do ano em Miracema.

5) O amor - acho que vou dar defeito, pois não esperava que ela viesse, e viesse da forma tão avassaladora com que veio. Quinze dias e já parecem milênios. Nem quero ficar entendendo muito! É o amor, eu sei muito bem. Não se explica, se sente!


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