quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Tá muito alto, Beatriz?


A frase do ano: "quando se fala de um amor, você tem que levar em conta que já não é mais um garoto, já é um senhor, e tem que reconhecer a beleza de um amor maduro, sem esquecer o lado do possível ridículo." É do Chico, mas podia ser minha. Ele só esqueceu de dizer que um grande amor não tem pudores quanto à ser ridículo. Mas só um grande amor.
Pensei nisso quando meu ouvido era invadido pelas milongas de Anibal Sampayo na Baía de Guanabara. Descobri o uruguaio Anibal Sampayo através do Alberto Rui lá da Arlequim do Paço. Já devo ter comentado aqui que compro disco com Alberto Rui desde os 17 anos, quando ele trabalhava na Toc Discos da Uruguaiana e a Rua Sete de Setembro era a Rua do Disco.
Pois bem, Anibal Sampayo é um achado. De uma simples complexidade que remete à música de Elomar Figueira de Melo. é o que mais tem voltado no Itreco atualmente.
Hoje passei o dia trabalhando e escutando música, combinação que até bem pouco tempo, dava uma confusão mental muito grande e tornava o trabalho difícil. Mas nesses tempos de leveza, é até mais produtivo.
Toda hora passo a mão no telefone e me pergunto: ligo?

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