segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Rua do Disco

"Estou tecnicamente morto. Não tenho mais nada a ver com esse Mundo."
Paulo Francis

Achei alguns discos na Livraria da Cultura que gostaria de ter comprado. Só gostaria. O preço está proibitivo: Leny Andrade cantando Roberto em espanhol, 34,90, Péricles Cavalcanti, frevox , 27,90, Riachão, Mundão de ouro, 27,90!?!?!? Não é mesquinharia, mas não está dando pra comprar disco nesse preço. Vou esperar que o Cláudio consiga no mercado negro ou que dê para  baixar em um site qualquer.
Todo mundo que me conhece sabe que eu sou um comprador compulsivo de discos e livros (leia aqui). Nesses últimos tempos estou declinando.
Se as gravadoras e as megalojas não arranjarem logo um jeito de baratear o preço, os discos vão se extinguir muito antes do que imaginamos.
Minhas filhas (18 e 21), por exemplo, parecem nem saber o que é cd. Tudo é arquivo, streaming, youtube, mp3, etc.
A última lojinha de disco do centro do Rio é o Cláudio.Que saudade do tempo em que a Rua Sete era a Rua do disco!
Comecei a gostar ouvindo os long plays de 10 polegadas do meu pai. Maravilhas de Silvio Caldas, Orlando Silva, Francisco Alves, decorava tudo rápido. Quebrei alguns, levei algum castigo, mas valeu.
Hoje até eu mesmo digitalizo meu acervo pra poder carregar. 

Marejei de novo:
1) Vi Jogo de Cena pela primeira vez. Marejei em cada uma.
2) Zizi Possi gravou Fernando Lona e Geraldo Vandré (Porta estandarte).Nem tanto pela gravação, mais pela lembrança.
2) Vi ainda 12 anos de escravidão.Marejei no final.

Comecei esse texto em São Paulo, termino hoje em São Paulo. Vai entender!?!

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