sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Viagem solitária a Ouro Preto

Era um evento de trabalho, mas percebi que era hora de tirar a ferrugem. Já tinha feito em 2007 para o Festival de Jazz e agora não poderia ser diferente, tirando obviamente o fato de que não dirijo mais. Ou pelo menos não dirigia há mais de ano.
Saí cedo para ter o dia inteiro pela frente. O dois terços iniciais  da viagem, até ali por Barbacena, foram muito tranquilos. Depois a estrada ruim, os quebra molas, os pardais e a péssima sinalização da Estrada Real (que deveria ser surreal) minaram minha paciência.
Foda-se. Viajar é sempre um exercício de liberdade. Logo que saí coloquei o ar na temperatura justa ( muito frio) e comecei a aumentar o rádio, como sempre fiz e há muito não fazia até que pudesse perceber muito bem o contra baixo..
O aleatório das canções de afeto me ofereceu Maria Martha, Hermeto, (São Jorge duas vezes, primeiro com Hamilton e André, depois com o próprio Hermeto). Renata Rosa, Kátia Guerreiro, Ildo Lobo, etc, etc, etc. E longas poesias recitadas por João Vilaret e Paulo Cesar Pereio. Um luxo que não me permitia e esteve sempre ali..  Espero que a volta me dê os mesmos prazeres.
Viajar, de carro e sem uma obrigação maior, é quase sempre, imprescindível.
O resto foi só trabalho. A mesma Ouro Preto de altos, baixos e muitas igrejas, e um almoço inesquecível no Bené da Flauta. 

Nenhum comentário:

Travado

"Diferente o samba fica Sem ter a triste cuíca que gemia como um boi A Zizica está sorrindo Esconderam o Laurindo Mas não se sabe onde ...