quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

De volta ao Aeroporto de Brasilia

Tenho pena dessas pessoas que precisam viajar nesse avião pequenininho da Azul para qualquer lugar. Não tenho medo, meu pai já me acalmava com a história de "quando chega sua hora" (a dele mesmo acabou chegando de uma forma muito estúpida), mas o enjoo, a turbulência e as horas de espera nos embarques são infinitamente desesperadoras. Botei música no ouvido, é claro, pra poder aliviar.
Dei uma nova chance pro disco de Juçara Marçal entre Araguaina e Palmas. 
Costumo dar chance pra esses discos que vão para as listas de ,melhores do ano dos jornais e eu não ouvi muito bem. Foi assim ano passado com o disco d'OApanhador Só, que passei a gostar muito na segunda ouvida.
De Juçara, já ia desistindo do disco de novo quando bateram "Queimando a lingua" e "Canção para ninar Oxum". São lindas quando você dá uma chance de ouvi-las pelo menos 3 vezes. Acabei esticando o disco até Brasilia.
E li muitos Globos atrasados e a Veja de fim de ano..Nada que valesse a pena discutir aqui. Só me lembraram que as mortes de Manoel de Barros, João Ubaldo, Ariano Suassuna, Garcia Marques e Philip Seymour Hoffman nos deixaram mais pobres.
Em Araguaina, habitei o quarto 003 do Hotel Relicário. Um luxo. Quis ir até o Araguaia, mas ficou na vontade.Me pareceu uma cidade cuja beleza depende do rio que eu não conheci.

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