Tenho pena dessas pessoas que precisam viajar nesse avião pequenininho da Azul para qualquer lugar. Não tenho medo, meu pai já me acalmava com a história de "quando chega sua hora" (a dele mesmo acabou chegando de uma forma muito estúpida), mas o enjoo, a turbulência e as horas de espera nos embarques são infinitamente desesperadoras. Botei música no ouvido, é claro, pra poder aliviar.
Dei uma nova chance pro disco de Juçara Marçal entre Araguaina e Palmas.
Costumo dar chance pra esses discos que vão para as listas de ,melhores do ano dos jornais e eu não ouvi muito bem. Foi assim ano passado com o disco d'OApanhador Só, que passei a gostar muito na segunda ouvida.
De Juçara, já ia desistindo do disco de novo quando bateram "Queimando a lingua" e "Canção para ninar Oxum". São lindas quando você dá uma chance de ouvi-las pelo menos 3 vezes. Acabei esticando o disco até Brasilia.
E li muitos Globos atrasados e a Veja de fim de ano..Nada que valesse a pena discutir aqui. Só me lembraram que as mortes de Manoel de Barros, João Ubaldo, Ariano Suassuna, Garcia Marques e Philip Seymour Hoffman nos deixaram mais pobres.
Em Araguaina, habitei o quarto 003 do Hotel Relicário. Um luxo. Quis ir até o Araguaia, mas ficou na vontade.Me pareceu uma cidade cuja beleza depende do rio que eu não conheci.
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