sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Às vezes por melhor que a vida esteja





Quando se chega no meio da travessia, perde-se o sinal, o telefone não funciona, o zap não roda, o Facebook não entra. Não há desespero. Há paz.
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Um disco não presta pra nada. Não vale mais nada. Hoje é aniversário de uma amiga aqui na empresa. Pensei em dar um disco de presente. Já imagino a repugnância, o olhar de deboche das pessoas. Disco? Quem ouve mais isso????
Pois bem, eu ouço! Muito! Já me salvaram a vida muitas vezes. Tenho centenas de repetidos, que morrerão comigo. 
Já fui salvo por Ney Mesquita (Quintal), Rodrigo Rodriguez (Fake Standarts), Geraldo Maia (Sambas de São João), Dori Caymmi (Mundo de Dentro), Luiz Tatit (O meio), Xangai (canta Elomar), Amália Rodrugues (no Olímpia), só para citar alguns.
Quando fizer 58 daqui 1 mês, ficarei feliz se ganhar um bom disco.
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Demorei muito a ter o aparelho de som que eu queria. Dei sorte que um amigo resolveu migrar e vendeu-me toda sua parafernália. Comprei tudo. Agora quando chego em casa (o que é raro, dado às múltiplas viagens), ligo o som e coloco um disco bem alto para que todo o prédio ouça e principalmente, eu. É a hora que eu sou mais feliz.

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