terça-feira, 13 de agosto de 2019

Recomendações para um dia qualquer






Entro na Beringela e dou de cara com um Cartas na Rua novinho em folha, a mesma edição que li quando era calouro de medicina. Quinze pratas. Compro, obviamente, e já começo a leitura nas barcas. Ele flui liquido. Trás de volta o meu primeiro Chinaski. Chego em casa rapidamente, nem percebo o táxi, o porteiro como sempre gentil, também passa desapercebido.

Tenho um enorme prazer em reler certos livros. Quando posso, mais de duas vezes. São sempre versões diferentes. E podem trazer uma alegria diferente.

A Beringela vem mantendo a qualidade. Com o passar dos anos e o fim da maior parte dos sebos do centro, parece que melhorou. Provavelmente porque a oferta de livros deve ter aumentado. Em outros tempos, ia quase todo dia lá. Tenho uma biblioteca só da Beringela em Miracema.

Finalmente consigo tomar um banho e comer um sanduíche. E dou início a uma maratona dos primeiros episódios de Years and years, provavelmente mais um clássico denso da HBO em associação com a BBC britânica. Também me encanto com a série. Emma Thompson impecável. Tomo meus remédios e durmo.


O cansaço já não me incomoda.
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E, estive, apesar dele, o cansaço, na Casa do Choro semana passada para ver o Época de Ouro . Um luxo. O disco (De pai pra filho), vai ficando mais fácil depois do show, nas composições de Joventino Maciel, e principalmente, Antonio Rocha. Mestre PIxinga é Altamiro puro. 
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Tem batido uma saudade danada da minha aldeia. Dessas de doer o coração.

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