terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Um novo Rubem e o resto do dia quente







"Cuiusvis hominis est errare; nulius nisi insipientis in errore perseverare."


Repeti a frase várias vezes na Baía pra não esquecer dela. Depois li para Renatinha e Longarino. "Qualquer um pode cometer um erro, só um tolo comete o mesmo erro novamente". Foi tirada d'O seminarista, novo livro de Rubem Fonseca, que trata da história de um matador reincidente nos contos de Rubem.
No princípio, lembra Matador em conflito, outro filme com John Cusack, já citado há duas crônicas atrás. Lembra um pouco também Bernard, o livreiro de Lawrence Block (*).
À medida que vou avançando, o livro vai se tornando cada vez mais Rubem, com seus perfeccionismos detalhísticos, sua crueza, sua maneira cativante de escrever. A revista Veja (sempre ela!) andou fazendo campanha pra crucificar Rubem Fonseca. Espero que não tenha dado em nada. Nosso melhor contista vivo (na minha opinião, Rubem e Sérgio Santanna) não merece que a imprensa sensacionalista perturbe sua rotina.
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O cenário era o seguinte: calor insuportável, o início do Campeonato Carioca, jogo contra o Americano (em Campos!) e o Sport TV coloca Raul Quadros pra comentar. Raul Quadros é aquele que tem ódio mortal do Fluminense. Lá pelos 40 do primeiro tempo, com o time já ganhando de dois a zero, o Raul manda essa: o Americano está melhor organizado no meio de campo!!!! Não teve jeito: tirei o som e vi o jogo na surdina.
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Não dá pra andar pelos sebos, desanima sair pra comer, o óculos pesa na orelha. Pensei em ligar pro Abel Silva: no verão é que tudo dói mais!

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